Teu corpo no
meu e seus olhos me penetram fundo. Me reconheço igualmente frágil e forte.
Me conheço mulher.
Deixo o instinto tomar conta de cada poro. O mundo para. E volta. “Boca nuca mão e a mente não”. A alma despida junto às roupas jogadas pelo chão da casa.
Me conheço mulher.
Deixo o instinto tomar conta de cada poro. O mundo para. E volta. “Boca nuca mão e a mente não”. A alma despida junto às roupas jogadas pelo chão da casa.
E a dança continua até dois corpos se
tornarem um contrariando qualquer lei que à isso impeça. Corpos imperfeitos que
se interpenetram em busca de algum sentido para o que porta-a-fora-dali é
complicado, inexplicável, inexplicado.
E assim como o sol clareia, clareia
mente e o gosto de menta nos dentes combina com as roupas de volta ao seu lugar
de antes. A casa está como antes. Os corpos plurais se dividem e se vão.
Mas nada está como antes.
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