quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Sobre uma estranha rosa...






Como me sinto?
É assim que me sinto: inundada de emoções. Paixões. Vontades.Palavras. Perfumes. E até medos que compõem o que sou.
Ninguém quer saber.
Me sinto assim, inútil para o mundo. O mundo quer dinheiro, tempo é dinheiro.
Me sinto sem saber como ganhar o que o mundo quer.
O que tenho para dar pode deixar o mundo mais belo. Mas me sinto como uma flor que não pode ser arrancada de suas raízes para ser vendida na floricultura.
Essa flor sobreviverá muito mais tempo, porque uma vez arrancada de sua terra ela sabe o quanto de tempo tem até perder-se por aí.
Mas qual a razão de sua sobrevivência se ela não contribuirá para o imposto do país?
Se sente prepotente por achar que não pertence a esse mundo. Por que não pode se encaixar? Por que não quer se encaixar? Porque não quer. E ‘porque não’ não é resposta.
Como pode então sobreviver com a mesma cor e perfume? Não pode. Tem que ser vermelha, e cheirar a mato. Como todas as rosas que prestam para serem cortadas, levadas à loja e vendidas junto às outras rosas. Precisa se encaixar, para sobre-viver existindo.







Será que sou assim me vou sem ver o que não vi. Será que penso que me vou ainda fico aqui

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